Na liturgia de hoje, temos duas
grandes lições a aprender. Vimos que os apóstolos retornaram de sua missão e contaram a Jesus o que
tinham feito e ensinado. Jesus, por sua vez, sente-se inundado de alegria no Espírito Santo e dá
graças. Então, esta é a primeira lição: se a cada domingo somos enviados à missão, também nós
voltaremos sempre para junto de Jesus, para contar a Ele o que fizemos e ensinamos, transformando,
assim, a ação missionária em ação de graças.
Que nós possamos fazer ressoar hoje a voz de
Jesus: eu vos dou graças, ó Pai, Senhor do céu e da terra, por tudo o que realizastes na semana que
passou. A segunda lição está na necessidade de o evangelizador, o apóstolo, ficar a sós
com Jesus, de retirar-se para um lugar solitário. O retiro é a base da
espiritualidade cristã. Jesus, após as missões apostólicas, retirava-se para as
montanhas,onde permanecia em oração durante a
noite. Na segunda parte do Evangelho deste domingo, Jesus teve compaixão do povo que parecia
ovelha sem pastor e começou a ensinar-lhe muitas coisas.
Serão bons pastores se souberem, em
sua ação, parar um pouco, retirar-se com Jesus e reabastecerse na comunhão com Cristo. Então, poderão
formar um só povo em
Cristo Jesus. Isso vale não só para os bispos e padres, mas para
todos os cristãos. É o que acontece nas assembleias dominicais.
Ideal seria que esse “repouso”
acontecesse constantemente na vida dos cristãos. Esse “repouso” deve ser breve e durar o tempo “da
travessia do lago”. Jesus se apresenta como o bom pastor: compassivo, carinhoso e atento às
necessidades da multidão. Ele tem compaixão deles e se faz um
com todos. A espera impaciente e
angustiada do povo incomoda Jesus e deve incomodar a cada um de nós que
nos comprometemos com Ele.
Um bom domingo e uma boa semana cheia de Graça!
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